Em uma recente reunião, o Comitê de Transporte do Senado discutiu e aprovou diversos projetos de lei relacionados às e-bikes, infraestrutura para bicicletas e pedágios para ciclistas e pedestres em pontes. Um dos projetos de lei notáveis, A.B. 1774, esclarece que alterar uma e-bike para violar a lei estadual é ilegal. Isso garante que as e-bikes estejam em conformidade com as regulamentações quanto à velocidade e capacidade do acelerador.
Outro projeto de lei, A.B. 1778, gerou discussão, pois busca proibir jovens de andarem em e-bikes da Classe 2 e exige que os ciclistas usem capacetes. Enquanto alguns membros do comitê apoiaram essa medida como precaução de segurança, outros levantaram preocupações com base em um pequeno estudo que sugeriu que os carros, não as e-bikes, eram a principal causa de acidentes envolvendo ciclistas de e-bike.
O deputado Damon Connolly, autor do A.B. 1778, contestou as afirmações do estudo e destacou a necessidade de regulamentações de segurança para lidar com as modificações cada vez mais comuns nas e-bikes da Classe 2, tornando-as potencialmente mais perigosas.
Durante a reunião, a deputada Laura Friedman também apresentou o A.B. 2290 e o A.B. 2869, que visam melhorar a infraestrutura para bicicletas e garantir o acesso a áreas recreativas para pedestres, ciclistas e cavaleiros.
O A.B. 2290 proíbe o uso de fundos estaduais para vias exclusivas para bicicletas da Classe III, enfatizando a necessidade de uma infraestrutura para bicicletas mais segura e substancial, em vez de simples sinalização de rotas e “sharrows”. O projeto de lei também exige que os planos locais de bicicletas ou transporte ativo incluam as instalações de bicicletas existentes ao realizar projetos de recapeamento de ruas. Além disso, o A.B. 2290 estabelece um Programa Piloto de Desenvolvimento Rápido de Vias para Bicicletas, a fim de acelerar a implementação de melhorias de segurança de baixo custo em rodovias estaduais.
O A.B. 2869 aborda a questão da manutenção do acesso a áreas recreativas, atribuindo responsabilidade aos proprietários de rodovias, garantindo que as pessoas possam chegar às terras públicas com segurança, sem ter que enfrentar estradas e rodovias com altas velocidades.
Por fim, o deputado Phil Ting reintroduziu o A.B. 2669 para estender a proibição de cobrança de pedágios em pontes para ciclistas e pedestres. Anteriormente promulgada em 2015, a proibição expirou, o que tornou necessário o estabelecimento de nova legislação.
Os projetos de lei aprovados refletem o esforço contínuo para aprimorar as leis relacionadas a e-bikes, melhorar a infraestrutura para bicicletas e priorizar a segurança e acessibilidade de modos de transporte alternativos para os residentes da Califórnia. Essas medidas têm como objetivo criar um sistema de transporte mais sustentável e inclusivo para todos.
A indústria de e-bikes tem crescido significativamente nos últimos anos. As e-bikes, ou bicicletas elétricas, estão se tornando cada vez mais populares como um meio de transporte, especialmente em áreas urbanas, onde o congestionamento do tráfego e as preocupações ambientais impulsionam a demanda por opções de transporte alternativas. De acordo com previsões de mercado, o mercado global de e-bikes deve alcançar US$ 38,6 bilhões até 2025, crescendo a uma taxa de crescimento anual composta de 9,7% de 2020 a 2025.
Um dos principais fatores que contribuem para o crescimento do mercado de e-bikes é a adoção cada vez maior desse meio de transporte para fins de deslocamento. As e-bikes oferecem um meio de transporte conveniente e econômico, combinando os benefícios das bicicletas tradicionais com os de patinetes ou motocicletas elétricas. Com avanços na tecnologia de baterias e eficiência do motor, as e-bikes agora são capazes de percorrer distâncias maiores e atingir velocidades mais altas, tornando-as uma opção viável para o deslocamento diário.
No entanto, o aumento das e-bikes também tem levantado preocupações quanto à segurança e conformidade regulatória. Os projetos de lei discutidos pelo Comitê de Transporte do Senado visam abordar essas preocupações, esclarecendo as regulamentações relativas às e-bikes e implementando medidas de segurança. Por exemplo, o A.B. 1774 proíbe alterações nas e-bikes para garantir a conformidade com as regulamentações de velocidade e capacidade do acelerador. Da mesma forma, o A.B. 1778 propõe a proibição de jovens andarem em determinadas classes de e-bikes e torna obrigatório o uso de capacete para melhorar a segurança.
Outro aspecto importante da indústria de e-bikes é a necessidade de melhorar a infraestrutura para bicicletas. O A.B. 2290 busca aprimorar a infraestrutura para bicicletas desencorajando o uso de fundos estaduais para vias para bicicletas menos substanciais e promovendo soluções de infraestrutura mais abrangentes. O projeto de lei também enfatiza a inclusão das instalações de bicicletas existentes em projetos de recapeamento de ruas. Esse foco no aprimoramento da infraestrutura é crucial para garantir a segurança e acessibilidade dos ciclistas de e-bikes e outros ciclistas.
Além disso, o A.B. 2869 aborda a questão da manutenção do acesso a áreas recreativas, atribuindo responsabilidade aos proprietários de rodovias. Essa medida reconhece a importância de fornecer acesso seguro a terras públicas para pedestres, ciclistas e cavaleiros, incentivando, assim, atividades ao ar livre e promovendo um estilo de vida mais saudável.
Vale ressaltar que o deputado Phil Ting reintroduziu o A.B. 2669 para estender a proibição de cobrança de pedágios em pontes para ciclistas e pedestres. Essa medida busca apoiar e incentivar mais pessoas a escolherem modos de transporte ecologicamente corretos, como bicicletas e e-bikes, eliminando a barreira financeira associada aos pedágios.
No geral, os projetos de lei discutidos pelo Comitê de Transporte do Senado refletem os esforços contínuos para aprimorar as leis relacionadas a e-bikes, melhorar a infraestrutura para bicicletas e priorizar a segurança e acessibilidade de modos de transporte alternativos. Essas medidas não apenas abordam os desafios atuais, mas também abrem caminho para um sistema de transporte mais sustentável e inclusivo na Califórnia.
Perguntas frequentes:
1. O que são e-bikes?
As e-bikes, ou bicicletas elétricas, são bicicletas equipadas com um motor elétrico que auxilia na pedalada, proporcionando um meio de transporte mais fácil e eficiente.
2. Quais são os benefícios das e-bikes?
As e-bikes oferecem uma opção de transporte conveniente, econômica e sustentável. Elas combinam os benefícios das bicicletas tradicionais, como exercício físico e menor impacto ambiental, com a assistência do motor elétrico, permitindo viagens mais longas e rápidas.
3. Quais são os desafios das e-bikes?
Os desafios das e-bikes incluem questões de segurança, como o cumprimento das regulamentações de velocidade e capacidade do acelerador, bem como a integração adequada das e-bikes na infraestrutura existente.
Fontes relacionadas:
– Cycling Industry News: [a href=”https://www.cyclingindustry.news/”]https://www.cyclingindustry.news/[/a]
– Bike Europe: [a href=”https://www.bike-eu.com/”]https://www.bike-eu.com/[/a]
– Bicycling.com: [a href=”https://www.bicycling.com/”]https://www.bicycling.com/[/a]