Michigan está considerando permitir bicicletas elétricas (e-bikes) em trilhas de parques estaduais para oferecer aos ciclistas mais opções de lazer. O Departamento de Recursos Naturais de Michigan (DNR) propôs um plano para abrir trilhas de terra para e-bikes da Classe 1 e trilhas pavimentadas e não pavimentadas para e-bikes da Classe 2, desde que o ciclista tenha uma deficiência e uma permissão do DNR. A proposta visa tornar as trilhas mais acessíveis para pessoas com deficiência, idosos e qualquer pessoa que deseje ter uma experiência assistida ao pedalar.
Para obter a opinião pública sobre essa questão, o DNR está realizando uma pesquisa que ficará aberta até o final de março. Os resultados da pesquisa serão compartilhados com a Comissão de Recursos Naturais de Michigan em abril. Uma decisão será anunciada pelo diretor do DNR na reunião da comissão em maio, e as mudanças entrarão em vigor imediatamente, com a implementação de novas placas de sinalização.
As e-bikes da Classe 1 são assistidas por pedal e podem atingir velocidades de até 20 mph, enquanto as e-bikes da Classe 2 são alimentadas por acelerador e têm a mesma velocidade máxima. No entanto, as e-bikes da Classe 3, que podem viajar até 28 mph, continuarão sendo proibidas em qualquer terreno gerenciado pelo estado.
A proposta do DNR ocorre após meses de pesquisa e discussões com usuários de bicicletas em trilhas. Foi constatado que não houve conflitos significativos, lesões ou problemas de desgaste ao permitir o uso de e-bikes nas trilhas.
Se aprovado, o plano não se aplicará a áreas de vida selvagem ou florestas estaduais abertas a bicicletas. Além disso, os fiscais do parque podem solicitar aos ciclistas da Classe 2 que forneçam uma cópia de sua permissão para garantir o uso adequado das e-bikes.
Em conclusão, o plano proposto por Michigan de permitir e-bikes em trilhas de parques estaduais tem como objetivo oferecer mais oportunidades de lazer para pessoas com mobilidade reduzida e outros que necessitam de assistência ao pedalar. A decisão é baseada em pesquisas e contribuições do público e visa equilibrar a acessibilidade com a preservação dos recursos naturais e culturais.